VERGONHA: FUNASE GARANHUNS REGISTRA FUGAS NA MANHÃ DESTA QUARTA-FEIRA

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Um grupo de 18 internos conseguiu fugir da FUNASE na manhã desta quarta-feira (11), em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

É a 5ª fuga desde a semana passada, o 9º BPM agiu rápido e 14 já foram recapturados, viaturas da Unidade Militar estão realizando diligências tentando apreender o restante dos infratores.

A mudança na direção na FUNASE de Garanhuns parece não ter agradado os internos.

NOTA DA FUNASE A IMPRENSA

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) informa que, por volta das 10h30 desta quarta-feira (11), registrou um tumulto seguido da fuga de 18 internos do Case/Cenip Garanhuns. O ocorrido envolveu parte dos socioeducandos de duas das cinco alas da unidade. Ninguém ficou ferido. A Polícia Militar (PM) foi acionada e, até as 11h40, já havia recapturado 14 fugitivos.

A Funase ressalta que, ainda pela manhã, antes do tumulto, já havia solicitado apoio da PM para a realização de uma varredura em busca de objetos ilícitos nos alojamentos dos internos, providência que foi determinante para inviabilizar que o evento de crise tivesse mais gravidade. Na terça-feira (10), outra revista também já havia sido realizada pela corporação.

A Funase reconhece o momento de dificuldade pelo qual o Case/Cenip Garanhuns passa, mas seguirá firme no combate à entrada e à permanência de objetos ilícitos na unidade, motivo que, segundo apurações preliminares, estaria gerando essas instabilidades. A instituição já reorganizou postos de trabalho de profissionais de gestão e segurança e solicitou reforço da PM nos arredores.

Vale destacar que o Case/Cenip Garanhuns não tem superlotação de internos nem déficit de profissionais de segurança. No momento do ocorrido, havia 72 socioeducandos em atendimento. O local tem 101 vagas. Já o total de agentes socioeducativos é de 101, número que cumpre a proporção estabelecida pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

(Imagem: Comando Policial)

Postado Por: Paulo Fernando