CÃO FAREJADOR DO 1º BIESP, NINJA SE APOSENTA APÓS 9 ANOS DE TRABALHO NO COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS EM CARUARU: ‘HORA DELE DESCANSAR’

sábado, 23 de janeiro de 2021

O cão farejador Ninja, do 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (BIEsp), se aposentou após nove anos de trabalho no combate ao tráfico de drogas em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O pastor alemão nasceu em 7 de setembro de 2011 e se tornou referência com o faro apurado para ajudar os policiais a localizar drogas, primeiro na CIPCães e depois no 1º BIEsp.

O tenente coronel Flávio Bantim, comandante o 1º BIEsp, destacou a importância de Ninja para o trabalho policial. “Cada cão tem suas características próprias. É uma questão de genética. Uns são mais agressivos para o trabalho policial, outros se destacam pelo faro, que é o caso de Ninja, que tem um faro muito aguçado”, disse.

Para o comandante Bantim, o animal teve importância também para ajudar a consolidar o nome do próprio BIEsp. “Quando chegamos a Caruaru, os índices de violência estavam muito altos. E no combate ao tráfico, ele se destacou. Quando recebíamos uma informação sobre entorpecentes, bastava passar com Ninja que ele logo indicava onde as drogas estavam escondidas”, contou, lembrando que o cão também apoiou ações da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal.

Flávio Bantim explicou o que pesou na decisão de aposentar Ninja: “Ele apresentou uma enfermidade na pata e estava sentindo dores quando era acionado para operações em terrenos mais acidentados. Por isso, achamos por bem que é hora dele descansar”. Seguindo uma tradição, ele será doado ao policial mais antigo do canil.

Maior apreensão de maconha de Pernambuco

Ao longo desses nove anos de serviços prestados, Ninja colecionou feitos marcantes. Ele participou da maior apreensão de maconha da história do estado de Pernambuco, realizada em São Caetano, quando foram apreendidas aproximadamente 9 toneladas do entorpecente. Ele também esteve na maior apreensão de crack do estado, em 2018, e ajudou a apreender aproximadamente 10 toneladas de maconha durante toda a carreira.

“Em um cálculo genérico, pode se afirmar que no seu tempo de serviço atuando na área do 1° BIEsp, Ninja ajudou a impedir que mais de R$ 2 milhões em material entorpecente fossem parar nas mãos do tráfico”, conforme informou o Batalhão. Por esses feitos, Ninja passou a ser respeitado e conhecido na região como “A Lenda”.

(Com informações do G1)

Postado Por: Paulo Fernando