POPULAÇÃO ESTÁ REVOLTADA COM UM CASO DE MAUS-TRATOS A ANIMAIS EM JUREMA/PE

sábado, 04 de junho de 2022

Agressor foi preso e saiu da delegacia debochando da população após tentar matar um cachorro com golpes de enxada.

Um caso de maus-tratos a animais deixou a população de Jurema, no Agreste de Pernambuco, revoltada com o desfecho que teve na delegacia. Pois, o agressor saiu da delegacia debochando e rindo da população que havia denunciado as agressões. Segundo populares, o suspeito disse: “eu disse pra vocês que não dava nada”, e foi embora para sua residência.

O caso tem causado muita indignação, pois o animal já estava doente, tendo o agressor tentado matá-lo apenas por maldade.

Ainda vivo, o cachorro foi levado para uma clínica veterinária na cidade de Lajedo, a qual está sendo paga através de uma “vaquinha” feita nas redes sociais.

Animal na clinica

O policiamento foi acionado no fim da tarde de sexta-feira, 3, através de uma moradora que escutou os gritos do animal. Foi relatado ainda que após os fortes gritos do cachorro, populares saíram para ver o que estava acontecendo, sendo percebido que o suspeito estava desferindo golpes no animal usando um cabo de enxada, o qual já estava completamente ensanguentado e caído dentro da casa dele.

O homem justificou as agressões dizendo que o cachorro havia entrado no seu quintal e tentado pegar um filhote de galinha, quando ele interviu o animal partiu para lhe morder, tendo ele pego a enxada para se defender. Porém, os vizinho relatam que o cachorro já estava doente, com suspeita de envenenamento, e nos últimos dias não estava mais andando e vinha sendo cuidado por uma moradora local.

O suspeito foi levado à delegacia de polícia onde foi registrado um Boletim de Ocorrência por Crueldade Contra Animais, e assim liberado. Fato que deixou a população revoltada, pois, recentemente, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei que aumenta a pena para quem maltrata animais, de dois a cinco anos de reclusão.

O caso repercute no município e região.

Postado Por: Jailson Ferreira