SECRETARIA DE SAÚDE DE JUPI REALIZOU CAPACITAÇÃO SOBRE A SÍNDROME DE MORQUIO

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Nesta sexta-feira, 26 de junho, a secretaria de saúde juntamente com a prefeitura municipal de Jupi promoveu uma capacitação sobre a síndrome de Morquio, no auditório do CCI e contou a palestra de Christianne Karla Gondim enfermeira especialista no assunto.

A síndrome de Morquio é uma deficiência imunológica genética rara que pertence ao grupo dos distúrbios de armazenamento de mucopolissacarídeos. É conhecida pela ausência da enzima 6-sulfo-N-acetilhexosaminida sulfatase e excreção de ceratossulfato na urina.

Os sintomas da Síndrome de Morquio, começam a se manifestar logo durante o primeiro ano de vida, evoluindo com o passar do tempo. Os sintomas podem se manifestar da seguinte ordem:

Inicialmente a portador desta síndrome está constantemente doente;

Durante o primeiro ano de vida ocorre uma perda de peso intensa e injustificada;

Com o passar dos meses instala-se dificuldade e dor ao caminhar ou se mover;

As articulações começam a enrijecer;

Desenvolve-se um enfraquecimento gradativo dos pés e tornozelos;

Ocorre uma deslocação da anca de forma a impedir o caminhar, fazendo o portador desta síndrome ficar bastante dependente da cadeira de rodas.

Além desses sintomas, é possível que as pessoas com Síndrome de Morquio apresentem aumento do fígado, diminuição da capacidade auditiva, alterações cardíacas e visuais, além de características físicas, como pescoço curto, boca grande, espaço entre os dentes e nariz curto, por exemplo.

O diagnóstico da Síndrome de Morquio é feito por meio da avaliação dos sintomas apresentados, análise genética e verificação da atividade de uma enzima que normalmente encontra-se diminuída nessa doença.

O tratamento para a Síndrome de Morquio tem como objetivo melhorar a mobilidade e a capacidade respiratória, sendo normalmente recomendada a realização de cirurgia óssea no tórax e coluna.

As pessoas com Síndrome de Morquio têm uma expectativa de vida muito limitada, mas o que mata nestes casos é a compressão dos órgãos como pulmão causando grave insuficiência respiratória. Os paciente com esta síndrome podem morrer aos três anos, mas podem viver mais de trinta.

A capacitação foi destinada aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e agentes comunitários de saúde do município.

A secretária de saúde Nadir Ferro se fez presente e agradeceu a toda sua equipe e em especial ao Nasf.

(Com informações de Guilherme JG, da Assessoria de Comunicação)

Postado Por: Paulo Fernando