OPERAÇÃO CUMPRE 135 MANDADOS CONTRA ACUSADOS DE FALSIFICAR REGISTROS DE VEÍCULOS EM PERNAMBUCO E ALAGOAS
Neste período, tanto o Gaeco e a 11ª Promotoria de Arapiraca, após a instauração de um procedimento investigatório criminal (PIC), quanto a Polícia Civil de Arapiraca, com um inquérito policial, apuraram a prática de ilícitos cometidos por criminosos que falsificavam documentos de carros, adulteravam chassis e comercializam esses veículos no mercado ilegal de AL e PE. Tais condutas fraudulentas ocorriam com maior intensidade em Arapiraca, onde aconteceu a maior parte das prisões.
Com base na apuração das duas instituições, foram expedidos 34 mandados de prisão, com todos os alvos sendo de Alagoas. Já os mandados de busca e apreensão totalizam 101, com 85 medidas cautelares sendo cumpridas em quatro cidades aqui do estado, e outras 16 em Pernambuco, nos municípios de Águas Belas, Iati e Garanhuns. Inclusive, alguns dos alvos pernambucanos são suspeitos de receber os carros para a realização das adulterações de chassis e para a falsificação dos certificados de registro e licenciamento do veículo (CLRV) e daquela sequência de números que fica grava nos vidros.
“É uma organização criminosa que já vem atuando em Alagoas há bastante tempo e, agora, com essa integração entre o Gaeco, a promotoria local, e todos as forças de segurança pública especializadas, está sendo possível desarticular o bando de uma forma mais completa. Fica também o nosso agradecimento ao Detran/AL, que fará as inspeções veiculares para comprovar as fraudes, e ao Gaeco de Pernambuco, que nos ajudou no aspecto processual dos mandados de busca e apreensão”, acrescentou ele.
Efetivo mobilizado
Devido ao volume de mandados que estão sendo cumpridos de forma simultânea, a operação mobilizou cerca de 150 viaturas das forças de segurança de Alagoas e Pernambuco. Desta forma, foram empregados militares dos Batalhões de Operações Especiais (Bope), Radiopatrulha (BPRp), Rodoviário (BPRv), Batalhão de Guardas (BPDG), 1º, 3º, 4º, 5º, 7º, 8º, 9º e 10º batalhões, além das 1ª, 2ª e 3ª Companhias Independentes de Polícia. Já a Polícia Civil alagoana atuou por meio das Delegacias de Repressão ao Narcotráfico (DNARC), da Regional, (4º DP), e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Arapiraca.
A Echo é fruto de investigação que durou cinco meses do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 11ª Promotoria de Justiça de Arapiraca. A Secretaria de Estado da Segurança Pública, através das Polícias Civil e Militar cumprem os mandados. O Gaeco do Ministério Público Estadual de Pernambuco e a Polícia Militar daquele estado também deram apoio importante às investigações do MPAL e da SSP.
Echo
A operação foi batizada de Echo porque essa palavra é sinônimo de repetição, fazendo uma alusão ao fato de que os alvos principais já possuem várias passagens na polícia pelo cometimento dos mesmos crimes.
Postado Por: Paulo Fernando

